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  • Slide 1 Lições Bíblicas

    Acompanhe as últimas Lições da classe de adulto da Escola Bíblica Dominical...

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    1 trimestre de 2020 - A raça humana: origem, queda e redenção...

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    2 trimestre de 2020 - A igreja eleita...

Lição 4

O plano de salvação divina revela uma santa vocação, as riquezas da herança divina e a grandeza do poder de Deus. Uma vez salvos, somos vocacionados para a santidade, o serviço e a participação gloriosa no porvir. Uma vez salvos, desfrutamos das riquezas da glória divina experimentando o perdão dos pecados, a adoção de filhos e as bênçãos a ser desfrutadas no porvir. Uma vez salvos, seremos glorificados a exemplo de Cristo Jesus. Nesta lição, estudaremos as bênçãos espirituais e a profunda esperança que cada crente deve guardar em Cristo. 

Porque Devo ir à EBD


1 - Por causa do amor a Cristo e sua Palavra.

2 - Porque é dever do cristão crescer no conhecimento de Deus através do ensino saudável das Escrituras.

3 - Para que não sejamos enredados pelas heresias e desvios doutrinários do nosso tempo.

4 - Porque a igreja se desenvolve de forma relacional, comunitária e intelectual através do estudo sistemático da Palavra de Deus.

5 - Porque o ensino da Palavra de Deus proporciona a elevação do nível de maturidade da igreja local.

6 - Porque a Escola Bíblica Dominical é um excelente meio para evangelização de amigos e familiares.

7 - Porque a Escola Bíblica Dominical é um lugar propício para a descoberta, crescimento e capacitação de novos ministérios.

8 - Porque a Escola Bíblica Dominical fortalece a família promovendo o entrelaçamento dos relacionamentos familiares.

9 - Porque o estudo sistemático da Palavra nos desperta a uma vida de santidade.

10 - Porque a Escola Bíblica Dominical é uma profícua fonte de avivamento e despertamento espiritual para a igreja.

Lição 3 - Eleição e predestinação

A eleição e a predestinação são termos importantes na compreensão da doutrina da salvação. Esses vocábulos ligados entre si elucidam o plano divino de salvar os pecadores. Nesta lição abordaremos os conceitos bíblicos e a interpretação pentecostal referente à eleição e à predestinação.

O Senhor é meu Pastor






Salmos 23 

1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Lição 2

Deus planejou de antemão conceder bênçãos espirituais aos seus eleitos. Essas bênçãos revelam a grandeza, a excelência e a perfeição do projeto divino. O plano de salvação arquitetado pelo nosso Criador é algo incomensurável. Em Cristo, Ele estava reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19). Essa é uma doutrina gloriosa que revela o imenso amor de Deus. Devemos nos alegrar por isso, pois em Cristo, fomos eleitos para desfrutar desse maravilhoso plano. 

Nesta lição vamos abordar a grandeza, a excelência e a perfeição do projeto divino para conceder bênçãos espirituais aos seus escolhidos. Desde a eternidade, aprouve a Deus executar um plano de restauração e reconciliação com a humanidade caída. Por isso que, na Carta, o apóstolo Paulo se mostra profundamente agradecido pela revelação do mistério que estivera oculto desde todos os tempos. Ele nos convida a louvar e a glorificar a Deus pela sua bondade e misericórdia para com todos os pecadores. 

A carta aos Efésios

A Epístola aos Efésios é denominada de “a coroa dos escritos de Paulo” e ainda de “a rainha das epístolas”. Nela, o propósito eterno de Deus para a Igreja está revelado por meio de Cristo Jesus. Nesta lição, estudaremos os aspectos introdutórios e as principais abordagens doutrinárias da Epístola. Durante esse estudo, o conteúdo da Epístola deve nos levar à adoração a Deus e ao aperfeiçoamento de nossa vida cristã.

Lições Bíblicas 2º trimestre - 2020


Mais um trimestre se inicia e com ele o grande desafio de formar irmãos e irmãs no ensino das Sagradas Escrituras. Esse é um ministério glorioso e, por isso, devemos levá-lo adiante com muita seriedade, temor e sacralidade. Deus conta conosco, os professores da Escola Dominical, para evangelizarmos enquanto ensinamos. O assunto deste trimestre é a Carta aos Efésios. Nela, estudaremos gloriosas doutrinas e orientações pastorais para a vida prática de nossos alunos. Nesta oportunidade, apresente o comentarista do trimestre: pastor Douglas Baptista, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, líder da Assembleia de Deus Missão – DF, doutor em Teologia e licenciado em Filosofia. 








Lições Bíblicas - 1º trimestre de 2020


1º trimestre 2020Lição 1 – Adão, o Primeiro Homem
Lição 2 – A Criação de Eva, a Primeira Mulher
Lição 3 – A Natureza do Ser Humano
Lição 4 – Os Atributos do Ser Humano
Lição 5 – A Unidade da Raça Humana
Lição 6 – A Sexualidade Humana
Lição 7 – A Queda do Ser Humano
Lição 8 – O Início da Civilização Humana
Lição 9 – O Primeiro Projeto de Globalismo
Lição 10 – Só o Evangelho Muda a Cultura Humana
Lição 11 – O Homem do Pecado
Lição 12 – Jesus, o Homem Perfeito
Lição 13 – O Novo Homem em Jesus Cris

OS DESAFIOS DO ENSINO NA EBD


O desafio da preparação


A preparação é uma exigência a qualquer ministério cristão. Temas relacionados ao treinamento e ao aprendizado aparecem com frequência nas páginas da Bíblia (1Pe 3:15; 2Tm 2:15). Jesus nos mostrou a necessidade da preparação, ao selecionar doze homens e dedicar-se em prepará-los para o serviço do Reino de Deus (Mt 28.19,20).
Para atuar no ensino da EBD não é necessário que o professor seja formado em teologia, mas é essencial que tenha prazer em estudar a Bíblia e desenvolva o hábito da leitura tanto de livros relacionados aos temas das aulas como de temas diversos. Como afirma o apóstolo Paulo, “se é ensinar que haja dedicação” (Rm 12.7).
O docente da EBD, assim como qualquer outro professor, não é obrigado a saber todas as respostas; é até honroso e atrativo ao professor que usa de honestidade e diz “não sei” ou “não tenho certeza”. Entretanto, além de ser uma pessoa dedicada ao ensino, precisa ter uma formação mais ampla, para que possa atender às demandas, na igreja local, por parte de um alunado cada vez mais exigente, em termos de conhecimento e cultura.
A grande preocupação do professor de EBD não deve está voltada para a perfeição da aula, mas se o que ele ensinou tem significado para seus alunos e/ou poderá despertá-los à mudança de conduta. Dessa forma, é importante que a aula seja um momento descontraído e os alunos possam se sentir a vontade para expressarem suas dúvidas, opiniões e experiências.
Há quatro perguntas básicas que devem nortear a mente do professor a fim de que haja um aproveitamento necessário quanto à aprendizagem do aluno: por que ensino? para que ensino? o que ensino? a quem ensino?

           O desafio do exemplo


Ser professor da EBD é exercer uma função de grande valor para o Reino de Deus e para a igreja local. Ensinar lições bíblicas tem um poder transformador na vida das pessoas, tanto de quem leciona quanto de quem aprende. Um educador temente a Deus e consciente de sua responsabilidade perante a Ele e perante aqueles aos quais ensina, é um exemplo a ser seguido.
Além disso, o professor tem o poder de influenciar seu aluno decidir sobre: como será sua atuação na igreja; o quanto ele conhecerá a Bíblia; que tipo de comportamento ele terá em seu dia a dia; quais serão suas opiniões sobre assuntos polêmicos da sociedade moderna etc.
A Bíblia é enfática quando trata da vida de quem ensina. Esta pessoa precisa ser "...APTO PARA ENSINAR" (2 Tm 2.24), precisa ser uma pessoa DEDICADA AO ENSINO (Rm 12.7) e, como OBREIRO, precisa apresentar-se "...a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade" (2 Tm 2.15).
Jesus, o mestre por excelência, também é nosso exemplo supremo de um bom professor. Ele ensinava sempre que surgia oportunidade. Ele ensinava a poucos (Jo 3.3-21), ou a muitos (Mc 6.34); ensinava no Templo (Mc 12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou ao ar livre (Mt 5.1). Seus métodos eram os mais variados. Ele pregava sermões (Mt 5); usava ilustrações (Mt 5.13- 16); ensinava por parábolas (Mt 13.3), ou mesmo realizava um milagre para ensinar (Mt 12.9-13).

  

 O desafio do crescimento


O conceito bíblico de crescimento envolve aspectos diversos que podem ser compreendidos tanto numa perspectiva quantitativa como qualitativa. Porém quando diz respeito à Igreja, o termo geralmente é sinônimo de aperfeiçoamento ou de desenvolvimento da maturidade cristã. Paulo fala que os crentes devem crescer “em tudo” (Ef 4.15): no amor de uns para com os outros (1 Ts 3.12); no “pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.10) e em “ações de graça” (Cl 2.7). Em 1co 15.58 assegura que devemos ser firmes e constantes e sempre abundantes na obra do Senhor. O apóstolo Pedro também exorta os cristãos a crescerem “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18).
  Seja em quantidade ou em qualidade, a Bíblia é enfática quanto à necessidade do crescimento. Diante disso, o professor da EBD tem uma grandiosa responsabilidade; ele carrega sobre si diferentes funções, estreitamente relacionada à formação espiritual, moral, social e cultural da Igreja. Por isso deve investir no ensino para que estas funções sejam cumpridas conforme a ordenança bíblica (Mt 28.19; Jo 15.2,16). 
O preparo para o crescimento é outro passo importante. As sementes que se plantam hoje se tornarão os frutos que serão colhidos amanhã. O ideal é que o professor da EBD trabalhe com metas, anotando o número atual de alunos e comparando com o número total no fim de cada trimestre.

O PERFIL DO LÍDER DISCIPULADOR

                O estilo de liderança cristã deve refletir os princípios bíblicos de lidar e influenciar as pessoas. O verdadeiro líder cristão está sempre procurando motivar, conduzir seus liderados a uma relação mais íntima com Cristo. E o faz, não pelo seu poder, mas sim pelo poder do Espírito que pode ser visto em suas atitudes, decisões e ensino (1 Co 2.1, 4).

     I.        
            
       O  modelo bíblico de liderança


    A Bíblia tem padrões de lideres e normas para a liderança. Há diferentes tipos de líderes nas páginas das Sagradas Escrituras que se destacaram em diferentes áreas: líderes políticos, líderes de guerra, líderes administrativos, líderes de família, líderes espirituais Etc. Nem todos os líderes que aparecem na história bíblica foram bons exemplos em tudo, mas podemos aprender muito sobre liderança estudando suas vidas suas ações e seus relacionamentos com Deus.
    Ted W. Engstrom em seu livro Como se forma um líder cristão (1984), lista algumas ideias de como aparece a liderança no NT. Eis algumas delas.
    ü  Liderança é como Nutrição. Nutrir é dar alimento completo em doses corretas para um crescimento harmonioso (1co 3.1-3; Hb 5.11-14).
    ü  Liderança é como Exemplo. Cristo, Paulo, Pedro e outros tinham autoridade galgada numa vida exemplar diante dos seus liderados. Jo.13.15; At.20.35; Fp.3.17.
    ü  Liderança é como paternidade. Um pai protege, orienta, supre as necessidades, além de nutrir e ser um exemplo. (Ef.5.1; 1 Ts.2.11).


                        O líder e o preparo para liderar


    A preparação é uma exigência de qualquer ministério cristão. Temas relacionados ao treinamento e ao aprendizado aparecem com frequência nas páginas da Bíblia. Numa perspectiva cristã, quando falamos do preparo do líder, não estamos nos referindo meramente à sua escolaridade ou ao conhecimento secular que possui, mas, sobretudo, ao seu conhecimento bíblico, sua relação com Deus e sua capacidade de manejar bem a Palavra da Verdade (II Tm.2:15).
    Em um dado momento, estando Jesus a ensinar os seus discípulos, lhes advertiu quanto à importância de estarem preparados e bem instruídos quanto à vontade de Deus: “O discípulo não está acima de seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre” (Lc 6.39-40).


      III.        O líder servo 


    São muitas as motivações que podem levar uma pessoa a desejar exercer uma determinada função de liderança. Todavia a Bíblia ensina que liderar é servir, não ser servido. Jesus mostrou que, no Reino de Deus, a verdadeira grandeza está em servir. (Mt 20. 25-28; Mc 9.35). Quando Jesus nos convidou para sermos seus seguidores, recomendou: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). O apóstolo Pedro também reitera: “Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1Pe 2.21).


      IV.             O líder discipulador


    O discipulado é, ao lado da evangelização, um dos pilares fundamentais da Igreja. São duas tarefas indissociáveis, impostas por ordem de nosso Senhor Jesus e que está expresso na passagem de Mateus 28:19,20. Fazer discípulos. Este imperativo tem o sentido de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo; a tarefa exige que o discipulador acompanhe e conviva com o aprendiz.
    Em seu livro Treinando Obreiros, Craig Ott apresenta a didática de Jesus aplicado à formação dos discípulos. Ele destaca de forma especial a flexibilidade de Jesus e a sua capacidade de adaptar sua metodologia a situações específicas. Craig Ott cita em especial que Jesus tinha sua didática (1) orientada pela situação, (2) a ênfase voltada para o discípulo, (3) o conteúdo fácil de ser lembrado, (4) ele usava diferentes mídias, (5) promovia a reflexão e (6) exigia de seus discípulos uma resposta prática.
    A partir da compreensão bíblica do que é um discípulo, podemos dizer que discipular é ensinar a Palavra, é aperfeiçoar os santos, é disciplinar em um caminho. É colocar o Caráter de Cristo em outra pessoa, através do ensino e do exemplo. O discípulo não é mero aprendiz, mas alguém que segue as pisadas de seu Mestre e possui íntimo relacionamento com Ele.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    ANDRADE, Claudionor de. Teologia da Educação Cristã. 1ª a Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
    ENGSTROM, Ted W. Como se Forma um Líder Cristão. Portugal: Núcleo Editora, 1984.
    OTT, Craig. Treinando obreiros: princípios bíblicos, conselhos didáticos, modelos práticos.; trad.Tusnelda Eltermann Braga. Curitiba: Esperança, 2004. 202 p.
    SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual: Os atributos que Deus valoriza na vida de homens e mulheres para exercerem liderança. São Paulo, SP. Editora Mundo Cristão, 1997



    PROFESSOR & DISCIPULADOR


    CONHECER, VIVER E ENSINAR.



    INTRODUÇÃO


    Ensinar a Palavra de Deus é algo sublime e uma tarefa nobre que alguém pode exercer sobre a Terra. No cumprimento de Seus propósitos educacionais, o Criador conta com homens e mulheres que se disponham a ser usados por Ele. No entanto, para que isso aconteça, alguns requisitos são necessários, a saber: o aprendizado quanto aos conhecimentos bíblico e secular; o nível de espiritualidade e maturidade cristã e as habilidades didático-pedagógicas necessárias àqueles que foram vocacionados ao ministério do ensino. A partir dessas primícias, nesta sucinta abordagem veremos a necessidade e a importância do aprender a conhecer; do conhecer para viver e do viver para ensinar.


    1          APRENDER A CONHECER


    O verbo conhecer pode ser entendido sobre perspectivas diversas. O dicionário Aurélio dá diferentes definições para o vocábulo: 1 - Ter noções e conhecimento de; 2 – saber (sobre); 3 - Ter relações com; 4 - Saber quem (alguém) é; 5 - Estar convencido de; 6 – Ver, distinguir; 7 - Ter indícios certos.
    Do ponto de vista bíblico, Deus é a fonte de todo conhecimento. Ele dá o saber e o entendimento àqueles que o buscam (Pv 2.6). Deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar (1Rs 4.29).
    A Bíblia é enfática quanto à necessidade do conhecimento: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). O desconhecimento da verdade gera dúvida e incerteza e pode conduzir à ruína (Os 4.6). Paulo adverte que os crentes devem crescer no “pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.10). Também instruiu: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom (1Ts 5.21). Como podemos julgar todas as coisas se não tivermos conhecimento delas? O apóstolo Pedro exorta os cristãos a crescerem “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18).
    Quando se trata do ministério de ensino, a exigência do conhecimento ainda é maior. Não podemos ensinar de qualquer maneira, pois Aquele que nos chama requer de nós excelência, dedicação e preparo adequado. Temas relacionados ao treinamento e ao aprendizado aparecem com frequência nas páginas da Bíblia (1Pe 3.15; 2Tm 2.15). Jesus nos mostrou a necessidade da preparação, ao selecionar doze homens e dedicar-se em prepará-los para o serviço do Reino de Deus (Mt 28.19,20).
    Para atuar no ensino da EBD não é necessário que o professor seja formado em teologia, mas é essencial que tenha uma formação ampla, para que possa atender às demandas, na igreja local, por parte de um alunado cada vez mais exigente, em termos de conhecimento e cultura. É preciso ter prazer em estudar a Bíblia e desenvolver o hábito da leitura tanto de livros relacionados aos temas das aulas como de temas diversos. Como afirma o apóstolo Paulo, “se é ensinar que haja dedicação” (Rm 12.7).

    2          CONHECER PARA VIVER


    Ser professor da EBD é exercer uma função de grande valor para o Reino de Deus e para a igreja local. Ensinar lições bíblicas tem um poder transformador na vida das pessoas, tanto de quem leciona quanto de quem aprende. Um educador temente a Deus e consciente de sua responsabilidade perante a Ele e perante aqueles aos quais ensina, deve ser um exemplo a ser seguido.
    O professor da EBD não é apenas um crente nascido de novo, mas alguém que ama a Palavra do Senhor e se protege contra a prática de um ensino que esteja desconectado da sua própria vida, praticando a forma mais eficaz do que aprendeu, como fruto do estudo e da obediência pessoal ao Criador.
    Devemos decididamente aplicar as Escrituras a nós mesmos, não meramente àqueles a quem ensinamos. “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 João 2.3-4). Quem zela por uma vida consagrada a Deus, desviando-se do mal e tendo prazer na Palavra "será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.3).
    Vejamos o exemplo de Esdras. Ele dispôs o seu coração para estudar a Palavra. Em seguida, aplicou as verdades aprendidas à sua própria vida. Finalmente, ele estava pronto para ensinar aquelas mesmas verdades aos outros (Ed 7.10).
     Assim como Esdras, o professor da EBD necessita dispor seu coração ao preparo ao ensino; manter uma vida espiritual consistente, sujeitando-se diariamente ao Espírito de Deus, alimentando a si mesmo de sua Palavra.
    A Bíblia é firme quando trata da vida de quem ensina. Esta pessoa precisa ser "... APTO PARA ENSINAR" (2Tm 2.24), precisa ser uma pessoa DEDICADA AO ENSINO (Rm 12.7) e, como OBREIRO, precisa apresentar-se "...a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade" (2 Tm 2.15).
    Jesus, o mestre por excelência, também é nosso exemplo supremo de um bom professor. Ele ensinava sempre que surgia oportunidade. Ele ensinava a poucos (Jo 3.3-21), ou a muitos (Mc 6.34); ensinava no Templo (Mc 12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou ao ar livre (Mt 5.1). Seus métodos eram os mais variados. Ele pregava sermões (Mt 5); usava ilustrações (Mt 5.13- 16); ensinava por parábolas (Mt 13.3), ou mesmo realizava um milagre para ensinar (Mt 12.9-13).

    3          VIVER PARA ENSINAR


    O ministério docente na EBD deve ser compreendido como um empreendimento sagrado que tem sua fundamentação na Santa Escritura e que promove “o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do corpo de Cristo”. (Ef. 4.12) através do autêntico ensino da Palavra de Deus.
    Diante disso, o professor da EBD tem uma grandiosa responsabilidade; ele carrega sobre si diferentes funções, estreitamente relacionada à formação espiritual, moral, social e cultural da Igreja. Por isso deve investir no ensino para que estas funções sejam cumpridas conforme a ordenança bíblica (Mt 28.19; Jo 15.2,16). O professor tem o poder de influenciar seu aluno decidir sobre: como será sua atuação na igreja; o quanto ele conhecerá a Bíblia; que tipo de comportamento ele terá em seu dia a dia; quais serão suas opiniões sobre assuntos polêmicos da sociedade moderna etc.
    A grande preocupação do professor de EBD não deve está voltada para a perfeição da aula, mas se o que ele ensinou tem significado para seus alunos e/ou poderá despertá-los à mudança de conduta. Dessa forma, é importante que a aula seja um momento descontraído e os alunos possam se sentir a vontade para expressarem suas dúvidas, opiniões e experiências.
    O planejamento da aula é outro aspecto de suma importância para a eficácia do ensino. Através do planejamento o professor define as diretrizes em relação ao que pretende fazer e como irá fazer. Nesse pensamento, o ato de planejar traz em si algumas funções básicas:
       Evitar a improvisação;
       Antever o futuro;
       Estabelecer caminhos norteadores;
       Prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.
    É no planejamento que o professor antecipa, de forma organizada, seu trabalho educativo, identificando os objetivos que pretende atingir, indicando os conteúdos que serão desenvolvidos, selecionando os procedimentos metodológicos e prevendo quais os instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos (DORNAS, 2002).
    Há quatro perguntas básicas que devem nortear a mente do professor a fim de que haja um aproveitamento necessário quanto à aprendizagem do aluno: por que ensino? para que ensino? o que ensino? a quem ensino?
      Tanto na introdução, na interpretação, na aplicação e na conclusão o professor deverá valer-se de estratégias que auxiliem e garantam o êxito de cada etapa da aula. Novamente, algumas perguntas lhe servirão de norte na seleção dos procedimentos didáticos: Qual é a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso interpretar de maneira interessante e atraente este texto com a classe? Que tipo de aplicação seria mais eficaz para esta aula? Como concluir com eficácia a minha aula? dentre outras.
    Outro aspecto importante nas estratégias didáticas diz respeito ao uso do tempo. Quem já não viu um professor da EBD ser surpreendido pelo soar do sinal anunciando o término da aula. Alguns professores se queixam do pouco tempo reservado para o estudo em classe. Chegam dizer, frustrados, que a aula terminou exatamente quando começava a tratar da melhor parte do seu conteúdo. Os últimos capítulos da lição geralmente pouco são comentados. Isso acontece, todavia, não devido ao pouco tempo, mas sim da falta de planejamento. Quando não há planejamento da aula, não importa o tempo a ela reservado, tudo sairá dando a impressão de que está faltando algo. Se a aula for bem planejada, mesmo que o tempo seja curto, haverá produtividade e satisfação tanto dos alunos, como dos próprios professores (DORNAS, 2002, p.8).
    A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor. É através dela que podemos comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos, a fim de identificar progressos, dificuldades e as correções necessárias.


    CONCLUSÃO

    O chamado ao ministério do ensino exige uma busca contínua do aprendizado e um crescimento constante diante do Senhor. Por isso, é de fundamental importância que o professor da EBD tenha convicção de que é vocacionado para ensinar e, sobretudo, chamado por Deus para esse honroso trabalho, bem como tenha consciência de que ensina por amor, gratidão e em obediência à Palavra. É por meio dessa consciência, que o professor busca: o preparo bíblico-espiritual; o preparo emocional e o preparo didático pedagógico, entendendo o propósito e o significado do que ensina.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    GRIGGS, Donald.
    O manual do professor eficaz. Tradução de eslisa G. Pierre Gaadson e Julia Silveira Farias. Ed. Cultura cristã, São Paulo, 1997.
    DORNAS, Lécio.
    Socorro! Sou Professor da Escola Dominical - São Paulo: Hagnos, 2002.
    HAYDT, R. Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática. 2000.
    SILVA, A. Gilberto. A Escola Dominical 2ª Ed. CPAD, Rio de Janeiro, 2001.



    UMA BOA AULA COMEÇA COM O PLANEJAMENTO






    FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO


    São muitos os fatores que influenciam a efetividade de uma boa aula, entretanto, podemos dizer que a eficácia do ensino depende, antes de qualquer coisa, de um processo de reflexão. Nesse sentido, uma boa aula é aquela que foi pensada e preparada previamente, na tentativa de se obter os resultados esperados, em prazos determinados e etapas definidas.
    Através do planejamento o professor define as diretrizes em relação ao que pretende fazer e como irá fazer. Nesse pensamento, o ato de planejar traz em si algumas funções básicas:
    ·         Evitar a improvisação;
    ·         Antever o futuro;
    ·         Estabelecer caminhos norteadores;
    ·         Prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.
    É no planejamento que o professor antecipa, de forma organizada, seu trabalho educativo, identificando os objetivos que pretende atingir, indicando os conteúdos que serão desenvolvidos, selecionando os procedimentos metodológicos e prevendo quais os instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos.
    O cumprimento dessas funções básico do planejamento coincide com as cinco etapas do plano de aula, conforme veremos a seguir.

    O PLANO DE AULA
    O plano de aula é um instrumento de trabalho que específica e sistematiza todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, na dinâmica de ensino e aprendizagem. Um bom plano de aula contribui para a organização do tempo, evita a improvisação e promove o ensino de forma lógica e sistematizada.

    Objetivos
    Estabelecer os objetivos é refletir sobre o que se espera do trabalho educativo, isto é, dá o real sentido ao planejamento. O professor pode levantar os seguintes questionamentos: O que pretendo alcançar? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos? Será que após a aula eles saberão descrever, dissertar sobre os principais assuntos abordados?

    Conteúdo
    O conteúdo, obviamente, trata-se do que será ensinado. Antes de explaná-lo, faz-se necessário que o professor responda algumas perguntas: Qual o principal ensinamento da lição a ser estudada? Quais são as principais informações a serem transmitidas? Como farei a aplicação do conteúdo da lição com a realidade dos meus alunos? etc.
    Os conteúdos devem ser apresentados em forma de esquemas que facilitem o seu desenvolvimento. Os dados essenciais do conteúdo deverão ser distribuídos no plano de forma ordenada, ressaltando sua concatenação e subordinação.
    Lembre-se que a definição clara do conteúdo vai ajudá-lo a manter fiel ao desenvolvimento de sua aula (GRIGGS, 1997).

    Procedimentos metodológicos
    Refere-se à linha de trabalho que o professor irá abordar para estabelecer critérios no desenvolvimento dos conteúdos. (Aula expositiva, dinâmicas de grupo, seminários, debates, exercício em classe, dramatizações etc.).

    Recursos didáticos
    Definido a estratégia de trabalho e o método mais apropriado de ensino, é preciso ainda selecionar os recursos didáticos. De que forma seus alunos serão estimulados à aprendizagem? Utilizará recursos humanos ou materiais? De quais recursos dispõe sua EBD? Quadro de giz? Data-show? Álbum seriado? Flanelógrafo? Gráficos? Mapas? Em que momento da aula pretende utilizar cada recurso previsto?  

    Processo avaliativo
    A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor. É através dela que podemos comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos, a fim de identificar progressos, dificuldades e as correções necessárias.

    CONCLUSÃO
    Para o professor da EBD, a aula deve começar antes mesmo do domingo. A reflexão prévia do que será ministrado e como será ministrado é uma necessidade de qualquer prática educativa. O plano de aula racionaliza as atividades do professor e do aluno, tornando a dinâmica do ensino mais atraente e agradável, indicando que, uma boa aula começa com o planejamento.


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    DORNAS, Lécio. Socorro! Sou Professor da Escola Dominical - São Paulo: Hagnos, 2002.
    GRIGGS, Donald. O manual do professor eficaz. Tradução de eslisa G. Pierre Gaadson e Julia Silveira Farias. Ed. Cultura cristã, São Paulo, 1997.
    HAYDT, R. Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática. 2000.


    UMA BOA AULA COMEÇA COM O PLANEJAMENTO





    FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO


    São muitos os fatores que influenciam a efetividade de uma boa aula, entretanto, podemos dizer que a eficácia do ensino depende, antes de qualquer coisa, de um processo de reflexão. Nesse sentido, uma boa aula é aquela que foi pensada e preparada previamente, na tentativa de se obter os resultados esperados, em prazos determinados e etapas definidas.
    Através do planejamento o professor define as diretrizes em relação ao que pretende fazer e como irá fazer. Nesse pensamento, o ato de planejar traz em si algumas funções básicas:
    ·         Evitar a improvisação;
    ·         Antever o futuro;
    ·         Estabelecer caminhos norteadores;
    ·         Prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.
    É no planejamento que o professor antecipa, de forma organizada, seu trabalho educativo, identificando os objetivos que pretende atingir, indicando os conteúdos que serão desenvolvidos, selecionando os procedimentos metodológicos e prevendo quais os instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos.
    O cumprimento dessas funções básico do planejamento coincide com as cinco etapas do plano de aula, conforme veremos a seguir.

    O PLANO DE AULA
    O plano de aula é um instrumento de trabalho que específica e sistematiza todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que professor e aluno interagem, na dinâmica de ensino e aprendizagem. Um bom plano de aula contribui para a organização do tempo, evita a improvisação e promove o ensino de forma lógica e sistematizada.

    Objetivos
    Estabelecer os objetivos é refletir sobre o que se espera do trabalho educativo, isto é, dá o real sentido ao planejamento. O professor pode levantar os seguintes questionamentos: O que pretendo alcançar? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos? Será que após a aula eles saberão descrever, dissertar sobre os principais assuntos abordados?

    Conteúdo
    O conteúdo, obviamente, trata-se do que será ensinado. Antes de explaná-lo, faz-se necessário que o professor responda algumas perguntas: Qual o principal ensinamento da lição a ser estudada? Quais são as principais informações a serem transmitidas? Como farei a aplicação do conteúdo da lição com a realidade dos meus alunos? etc.
    Os conteúdos devem ser apresentados em forma de esquemas que facilitem o seu desenvolvimento. Os dados essenciais do conteúdo deverão ser distribuídos no plano de forma ordenada, ressaltando sua concatenação e subordinação.
    Lembre-se que a definição clara do conteúdo vai ajudá-lo a manter fiel ao desenvolvimento de sua aula (GRIGGS, 1997).

    Procedimentos metodológicos
    Refere-se à linha de trabalho que o professor irá abordar para estabelecer critérios no desenvolvimento dos conteúdos. (Aula expositiva, dinâmicas de grupo, seminários, debates, exercício em classe, dramatizações etc.).

    Recursos didáticos
    Definido a estratégia de trabalho e o método mais apropriado de ensino, é preciso ainda selecionar os recursos didáticos. De que forma seus alunos serão estimulados à aprendizagem? Utilizará recursos humanos ou materiais? De quais recursos dispõe sua EBD? Quadro de giz? Data-show? Álbum seriado? Flanelógrafo? Gráficos? Mapas? Em que momento da aula pretende utilizar cada recurso previsto?  

    Processo avaliativo
    A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor. É através dela que podemos comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos, a fim de identificar progressos, dificuldades e as correções necessárias.

    CONCLUSÃO
    Para o professor da EBD, a aula deve começar antes mesmo do domingo. A reflexão prévia do que será ministrado e como será ministrado é uma necessidade de qualquer prática educativa. O plano de aula racionaliza as atividades do professor e do aluno, tornando a dinâmica do ensino mais atraente e agradável, indicando que, uma boa aula começa com o planejamento.


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    DORNAS, Lécio. Socorro! Sou Professor da Escola Dominical - São Paulo: Hagnos, 2002.
    GRIGGS, Donald. O manual do professor eficaz. Tradução de eslisa G. Pierre Gaadson e Julia Silveira Farias. Ed. Cultura cristã, São Paulo, 1997.
    HAYDT, R. Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática. 2000.


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